Fonte: Dacio
Obs:Pode haver mudanças pela organizaçao.
E detalhada temos, via naçao cultural:
11ª Festa da Renascença leva grandes shows e formação cultural para todo Agreste Central
Fundarpe/ Divulgação
Festa da Renascença em Pesqueira
A caravana do Pernambuco Nação Cultural não para. Depois de passar pela Zona da Mata Norte, Sertão e Agreste Meridional, chega ao Agreste Central do estado. O polo principal é a tradicional Festa da Renascença que, em sua 11ª edição, aquece o mercado cultural do município de Pesqueira, atraindo visitantes e turistas. De 2 a 6 de agosto, além de Pesqueira, sete municípios da região receberão ações do festival. Em Pesqueira acontece a festa maior. Serão três dias de shows, de quinta a sábado, cuja programação traça um panorama do atual cenário brasileiro. Estão escalados desdes nomes da cultura popular, como o Coco Toré Pandeiro do Mestre até bandas que reforçam a vocação desde sempre roqueira de Pernambuco, como é o caso do projeto Marco Polo canta Ave Sangria e da banda Mundo Livre S/A. O supra sumo do pop inteligente brasileiro também está devidamente representado com o novo show do maranhense Zeca Baleiro. Outros grandes nomes estão também na programação da Festa da Renascença, tais como Oswaldo Montenegro e Raimundos. Lenda viva do funk/ soul music pernambucano (desde os anos 70 radicado em São Paulo), Di Melo promete surpreender o público da Festa, como vem fazendo por outros palcos brasileiros.
DESCENTRALIZAÇÃO - Como já é tradição dentro do circuito Pernambuco Nação Cultural, além da celebração, a formação cultural é uma pauta bem importante. Dessa forma, além do show, o festival se faz presente através das oficinas de formação. São aulas que capacitam o profissional da cultura dentro do seu próprio saber, além de também fornecerem uma iniciação à pessoas que já fazem parte de um mercado que só faz crescer, sobretudo no interior do estado, rico em tradições culturais. Dentro da programação de Pesqueira, por exemplo, haverá oficina de arte indígena para professores da Rede Pública de Ensino. A Associação de Rendeiras de Roçadinho dará uma oficina de criatividade no uso da renda. Na escola da comunidade quilombola Negro do Osso haverá muitas aulas também. Uma delas, que reforça uma identidade do povo negro, é a oficina de Tranças Africanas. Também haverá circo em Pesqueira. Uma lona armada na Praça Manoel Caetano de Brito receberá vários números circenses.
Em Sanharó acontece um inédito Encontro de Rendeiras. Elas farão parte de uma oficina de Empreendedorismo em Moda, com enfoque em gestão de Custos e Produção. Em Belo Jardim haverá oficinas de musicalização e encontro de bandas filarmônicas e orquestras. Em Tacaimbó, oficinas de Elaboração de Projetos para o Funcultura (principal edital de fomento às atividades artísticas e culturais do estado), além de cortejos de grupos de Cultura Popular. Em São Bento do Una está programada uma oficina de confecção de instrumentos; Em São Caetano, oficina de malabares e encontro de La Ursas e Pernas de Pau, que são uma tradição do município. Na cidade de Brejo da Madre de Deus, alguns alunos da Orquestra dos Meninos de São Caetano irão ministrar uma oficina de iniciação musical. Brejo também receberá alguns shows musicais. Em Agrestina, além de oficinas e palestras, a novidade fica por conta de um Polo Hip Hop. Contemplando a vocação do município, que tem entre seus jovens muitos admiradores desse gênero musical e artístico, a programação do Nação Cultural instala no Centro Cultural Amara Maria da Conceição oficinas, de DJ, grafite, dança de rua, roda de diálogos, além de shows com rappers pernambucanos.
“A intenção do festival Pernambuco Nação Cultural quando chega às cidades onde há uma festa tradicional, como é o caso de Pesqueira, é aproveitar e chamar atenção também para as cidades vizinhas. Muitas vezes existem nesses lugares artistas e pessoas carentes de cultura. Por isso a descentralização tem sido uma característica esse ano do Nação Cultural. As festas nas cidades deixam de ter um caráter apenas musical, vira um festival maior. Nesse, onde o polo central é Pesqueira, haverá muitas oficinas interessantes, que podem melhorar a vida dos artistas ou despertar vocações futuras” diz Beto Rezende, diretor executivo da Secretaria de Cultura e um dos coordenadores do circuito Pernambuco Nação Cultural.
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